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Archive for novembro \27\+00:00 2008

Passo mal

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Foi e é assim

Parei o carro pra te dizer que eu não desisti. Não foi assim tão fácil. Bem no fundo eu nunca quis. Eu sei bem quando eu quero uma coisa. Não sou capaz de torná-la real, mas faço com que a tornem. As possibilidades de destino sempre me fogem pelos dedos como areia e escapam da maneira mais simples que existe. Puff!– Como um passe de mágica dessas que a gente fica atônito querendo saber o que aconteceu. E é assim. Você me diz pra não deixar de sonhar e eu te digo pra não deixar de ser realista e vivemos nessa eterna diferença em nosso cenário cinza em dias pares e colorido em dias impares. Pés no chão e cabeça voando.

Eu não controlo minhas vontades, mas meu controle sou eu mesma e o meu limite é você.

Isso não é nenhum fato, é só algo pra eu tentar descobrir e conhecer o que acontece.

Eu procuro motivos, faço listas, busco justificativas, vasculho os erros a fim de encontrar algum acerto no meio desta bagunça que eu causei.

Você instiga meu lado otimista que não existe nunca. Me tira essa empáfia que faz doer nas pessoas e me coloca no lugar correto, me mostrando o caminho que devo seguir.

Fui aprender ser mulher em outra cama pra lidar melhor com meu lado menina ao seu lado. Eu consegui, eu não desisti de mim nem de você. Sempre foi assim. Eu tento. Isso é belo.  E isso pode ser feio demais. Mas eu tento.

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Tenho que escrever sobre a crise financeira, mas a minha vontade é de falar sobre o fluxo da minha vida.

Quanto egoísmo, não?

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To Be

Que ritmo é este? Ora frenético, ora letárgico.

Pressentimento vez ou outra acorda juntamente com palpitações, desespero, choros e pânico. Outras vezes calmo, manso, porém sem vontade de muita coisa. Apenas ficar ali e esperar que o mundo girasse, e as pessoas mudassem, e a chuva parasse, e as vozes calassem. Esperando que.

Em dias me debruço na janela a fim de ver algo que realmente me intrigue. Nada vejo. Ao menos nunca vi. Ou ainda vou ver.

A árvore está sempre lá, em frente ao portão. Estática como muitos, como eu, como você.

Quase vomito de enjôo e choro pela ânsia e sangro pelo que ainda não é.

Não sei se quero ser, mas sei que quero estar. E estar me basta por agora.

Mas aí eu debruço na janela e vejo tudo estático e nada intrigante ou envolvente e volto ao estado normal de querer ser mas apenas estar.

 

[High and Dry – Radiohead]

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Estou te engolindo

Sou mais óbvia do que espero ser. E por ser assim, tão previsível, eu sei o que irá acontecer nos próximos momentos.

Eu vou ter que te largar. Soltar da sua mão. Não olhar pra trás. Não vou sentir remorso ou desespero. Vou te soltar não por desencanto, mas por encanto demais. Ou a gente se desprende ou não vive mais. Cheguei nesse ponto. O de querer sem saber por quê. De doer sem ter motivo. De pensar sem poder ter culpa.

Seu silêncio sempre me doeu como agulhadas. Eu tenho trauma de agulhas e tenho trauma de silêncios. Principalmente esses silêncios recheados de pensamentos turbulentos e tortuosos. E cada falta de palavra vinda de você me dá um medo grande de que tudo que eu já passei um dia volte a ser parte da ação.

Eu investi toda a minha devoção e atenção a você. Prestava atenção nas suas mentiras, como presto atenção nas verdades que meu pai diz.

Prestei atenção nos detalhes para poder estar presente em todos os momentos importantes para você. Você nunca esteve para mim. E nem vai estar. Porque a imagem que eu criei de você na minha cabeça é aquela da pessoa sempre impossível de ter ao lado nos momentos mais importantes pra mim. Digo dias, locais, lugares, camas.

Acho que descobri o problema. Foram os detalhes. Sempre me apeguei a eles e você só a coisas grandes ou nem a essas.

Eu adoeceria pelos seus defeitos se você não quisesse me fazer aceita-los.

Não quero que seja assim, sem motivo palpável a você ou sem coração quebrado.

Antes de tudo, preciso aprender coisas obvias, assim como eu.

Preciso aprender a dormir sem você ao lado.

Vou tomar um copo d’água e engolir o comprimido branco que não tem o seu nome, mas me faz dormir tranqüila.

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notícia esperada há anos…

http://jc.uol.com.br/2008/11/12/not_184813.php

Que eu esteja viva, ao menos pra poder vê-los antes de morrer.

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Manter isso anônimo não me fez uma pessoa melhor, não me entendi melhor e nem passei a ficar mais leve.

Portanto, se você está lendo aqui é porque eu quero e acho bom ser julgada ou entendida pelo que escrevo, afinal, é isso que eu quero da vida.

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Diálogo

Faz tempo eu queria estar assim com você. Você e eu. Sabia que por vezes, você é tão parecido com seu pai, eu já te disse isso? Esse teu jeito frio por fora e dentro um vulcão prestes a entrar em erupção me encanta. Sim, você sabe que eu o admiro. Mas é claro que eu te admiro também.
Sabe, sempre quis te dizer que quando a gente se deita e eu insisto que quero água é pra quando você voltar eu poder matar a saudades desse minuto sem te ver. Você não acredita? Eu juro. É, eu sei. Você sempre deixa isso transparecer, não precisa falar novamente que minhas sentimentalidades são grandes. Não fala assim. Você sabe que eu num gosto.
Tenho que assumir uma coisa a você. Você é quem me dá força, me anima e me estimula a ser alguém melhor todos os dias. E é por você que quero ser alguém melhor.
Já sabe? Como assim? Sim, é verdade, às vezes, a gente precisa de um tapa na cara pra acordar pra alguma coisa. É, a vida já me deu alguns desses. Você lembra do último? Realmente, concordo com você que meu lugar é aqui. Já sentiu seu coração dividido? Nunca? Poxa, eu sinto isso. Um pedaço de mim lá outro cá. Mas meu corpo e alma tão aqui, tem razão.
Quantas vezes com as mãos no rosto, eu cai nos seus ombros soluçando as dores que esse mundo me permite sentir, hein? E você sempre tão compreensivo. Eu sei que você me prometeu estar sempre do meu lado, eu lembro. Claro que eu não duvido.
E as palavras de incentivo que ouvi, quando eu achava que nada tinha mais jeito? Nada mesmo.
Sabe, você me faz abrir os olhos todos os dias e ainda é o seu rosto a primeira coisa que eu quero ver no meu dia. Jura? Então vem aqui comigo.

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Como sempre, faz sentido.

“Em luta, meu ser se parte em dois. Um que foge, outro que aceita. O que aceita diz: não. Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é. Agora. No que está sendo. Pensar no que ainda não veio é fugir, buscar apoio em coisas externas a mim, de cuja consistência não posso duvidar porque não a conheço. Pensar no que está sendo, ou antes, não, não pensar, mas enfrentar e penetrar no que está sendo é coragem. Pensar é ainda fuga: aprender subjetivamente a realidade de maneira a não assustar. Entrar nela significa viver.”

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Sobre você: Carolina Aragoncillo Bozzo

É, somos parecidas, não dá pra negar. E uma das coisas que mais gosto quando conheço alguém são as afinidades que elas têm comigo. Afinidade em gostos, palavras, sentimentos e revoltas…ah, até nas esquisitices. (Porque não é qualquer um que tranca a respiração por causa de um espirro.)
Isso não é visível aos olhos de todos, mas é aos nossos. É isso só torna tudo muito mais divertido.
Descobri que te admirava quando você me fez dançar “Shining Star” no meio da redação, simplesmente porque eu tava pouco me fodendo pro que iam falar e você sempre me apóia a pensar isso e me deixa com vontade de pirar de vez em quando. Preciso de pessoas como você pra me estimular a rir na vida.
Agradeço pelas caronas casuais por São Caetano e as conversas na redação sobre tudo ou nada, se não fosse isso, talvez, as suas conversas e risadas de manhã não seriam tão vitais como já são.
Obrigada por agüentar minhas neuroses pessoalmente, por e-mail, por msn e por ler TUDO que eu escrevo sem me julgar.
Pode ter certeza, que um dia vamos no Anália Franco de chinelo havaianas de duas cores, óculos de sol iguais e você vai poder arrotar do meu lado na praça de alimentação, que no máximo eu vou te xingar de ogra, mas acharei demais as pessoas te olhando com cara de reprovação. E quem vai comprar a Pepsi Twist sou eu.
Nem sempre o que reprovamos é o que é errado. Aliás, quem dita o certo e o errado?
Carolina, caso um dia eu possa escolher o premio Nobel de paciência, loucura e sensatez em opiniões, pode ter certeza que vai pra você.

E só mais uma frase pra não terminar isso aqui como deve ser: FODA-SE.

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