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Archive for janeiro \26\+00:00 2007

Das minhas vontades…quem sabe sou eu

Que o meu humor é nada constante todos sabem. E que sou uma eterna insatisfeita sempre em busca de algo novo, também. Não escondo isso de ninguém. O problema, é que sendo assim eu quero o mundo inteiro para mim. Não importa se eu vou enjoar e mudar de idéia daqui 1 hora ou daqui 1 ano. Eu quero. Quero tudo mesmo. Bem intenso e verdadeiro, como todos os meus desejos. Nunca quis nada por simplesmente querer. Nunca tive dúvidas das minhas vontades momentâneas.

Mas devo admitir que me sinto tão bem quando têm dias em que tudo que eu preciso é aquilo que eu já tenho! Nem mais, nem menos. Só aquilo e nada mais. Sinto uma satisfação tão boa, que nem me lembro que sou aquela eterna insatisfeita, em busca de tudo e todos, querendo abraçar o mundo de uma só vez.

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Me escurecia. E sempre me dizia que o que me fazia escurecer era o querer parecer leve, quando cada passo meu, cada toque, cada movimento falho soava como grito estridente e deixava o segundo anterior no breu. E eu não entendia que para ser leve, eu precisava mais do que conhecer levezas, precisava conhecer o breu, a escuridão. Enxergava-me clara, mas era escura, negra. Queria chegar como um sopro. Queria passos leves, toques leves, movimentar-me devagar. Chegar sem fazer barulho, como uma pluma que cai sem levantar poeira. Para iluminar-me, precisava escurecer-me – e fiz. E fazia. Fui escuridão sem perceber.
E clareei-me quando disse levemente: é preciso amanhecer agora. Amanheça!

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Carta para alguém distante

Há tempo quero te escrever. Não mais uma dessas cartas cheias de metáforas. Nem mesmo dando ênfase na falta que você me faz. Não quero uma nova carta como as velhas cartas, trágicas e piegas – que por mais que fossem assim, me mostravam limpa e sem armas. Não vou me repetir com aqueles textos gordos e cheios de linhas. Escrever pra você sempre ia além da paixão, era amor às palavras. Encontrei-me apaixonada pela maneira como te escrevia. Uma intensidade desmascarada do medo. Não sublinharei mais a importância de tudo. Porque dizendo pra você era como se estivesse mostrando para mim a sua importância e seu papel na minha vida. Quero te escrever por nós dois. O que penso sobre isso. Não retrocedendo o tempo e falando sobre nossos dias não vividos, esses já foram e nós os vivemos de alguma maneira. Quero falar dos meses, dos dias, das horas em que não estávamos juntos fisicamente, dos momentos em que eu meditei rindo, de tão sincera que foi a minha gargalhada, das músicas ouvidas e sentidas, dos livros lidos. Dos meus dias tristes, dos meus choros sinceros e das minhas preocupações com tarefas diárias. Te falar da minha nova vida, dos meus novos amigos e das semelhanças que eu encontro no meu dia a dia. Dias em que eu não compartilhei com você, porque você atuava em um cenário diferente do meu. Você na sua vida, vivendo seu roteiro e eu na minha. Dias distantes, mas nem por isso esquecidos. Eu e você. Torna-se difícil, porque falo de um caso que se transformou. Não é mais vivido como ele foi descoberto. Transformou-se porque o tempo se encarregou disso, porque permitimos após perceber que o nosso bem estar era apenas comodidade.
Quero te escrever para falar que descobrimos o equilíbrio entre nossas extremidades. E que estamos vivendo e existindo. E que a soma de nós dois, vai além de diferenças bem compreensíveis. E que podemos nos esquecer, mas nos apagarmos? Impossível. Vivemos, enfim!

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A verdade é única. O que faz o ser humano é o prazer e todo mundo um dia na vida já sentiu prazer absoluto e quis paralisar o momento aos sentidos.

Ah, se fosse possível…

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PRONTO! Cheguei no ponto crítico das minhas férias. Tédio absoluto.
Nem assunto com as pessoas eu tenho mais…Olha o nível de ociosidade que eu atingi.
Já pintei o cabelo, assisti até filmes da sessão da tarde, dormi…e nada de bom me aparece.
Descobri que estou com compulsão alimentar e essas férias recheadas de atividades inúteis, só ajudam a dispensa da minha cozinha ficar cada vez mais vazia.
To vendo que daqui a pouco eu definho na frente desse computador…Ou morro de depressão.

Estou aceitando convites, inclusive se quiser pagar uma cerveja numa noite de quarta-feira, nem to ligando!

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Quem vai dizer tchau?

…a despedida foi realista, assim como somos nós. No lugar do “até algum dia”, aconteceu um silêncio indicando o adeus seguido de eternas reticências.

Não é tristeza, só não sinto nada. Não sentir não é necessariamente a ausência de sentimentos.

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